Roteiro das vilas, mosteiros e castelos de Portugal medieval (com mapa)

Torre de menagem, castelo de Sortelha.

Este roteiro pretende elencar alguns dos mais interessantes locais de caráter medieval de Portugal, de forma a que individualmente cada viajante possa efetuar os seus percursos, conforme as zonas do país a visitar e assim partir à descoberta de Portugal que nasceu e se formou ao longo da Idade Média.

Antes de passar a enunciar os locais medievais mais interessantes de Portugal, mereceram já um apontamento as Aldeias Históricas e aldeias de Xisto, que na região Centro se agrupam em duas redes que visam preservar o património construído e imaterial e assim lutar contra a desertificação do interior do país, e que nos transladam ao período medieval e podem e devem ser também consideradas no desenho deste roteiro medieval.

Segundo os livros de história o medievo inicia-se com a queda do Império Romano e estende-se até à conquista de Granada pelos Reis Católicos e a descoberta do continente americano por Cristóvão Colombo. No caso do nosso território nacional os principais testemunhos dizem respeito à Baixa Idade Média (sec. IX - XV), sendo por vezes esquecidas que visigodos, suevos e muçulmanos passaram por cá e ainda podemos encontrar alguns vestígios da sua presença ao longo da geografia portuguesa que se enquadram dentro do período medieval.

Apontamento à parte pretendemos realizar em breve dedicando-o em exclusivo a parte do Portugal medieval que se agrupa debaixo da marca Rota do Românico, com vários monumentos nas margens dos rios Tâmega e Sousa.

A lista abaixo não é exaustiva e seguirá sendo atualizada, faltando muito por visitar e partilhar aqui no blogue, pelo que apenas se lançam pistas para formar pequenos roteiros, organizadas de norte a sul, conforme o mapa abaixo.




Torre de Lapela (Monção)

Torre de Lapela, Monção.

Situada nas margens do rio Minho foi fundada por Gonçalo Abreu, leal homem de D. Afonso Henriques, em 1130, tendo sofrido obras de reforço no reinado de D. Manuel I, dando-lhe o aspeto atual com a sua torre de 35 metros de altura. Originalmente o castelo de Lapela terá sido uma fortificação formada por uma cintura de muralhas e palácio do alcaide, essas pedras foram usadas para a construção da fortaleza de Monção após a Restauração. Nas proximidades aconselha-se a visita ao mosteiro de Sanfins de Friestas edificado na mesma época.

Horário | sábados e domingos das 10H00 às 12H30 e das 14H00 às 17H30.
Entrada | Gratuita. (2020).

Castelo de Lindoso (Ponte de Lima)

Castelo de Lindoso.

Defendendo a fronteira delimitada nesta zona pelo rio Lima, a sua construção deveu-se a D. Afonso III, conforme se pode observar nas suas armas reais sobre a porta principal da fortaleza medieval. Ao igual que muitas obras de defesa fronteiriças sofreu obras no século XVII para adapta-la à pirobalística com a construção de baluartes. É um ótimo miradouro sobre um dos mais originais conjuntos de espigueiros do Minho.

Horário | contactar a Porta do PNPG pelo telefone 258 578 141.
Entrada | 1,50€ (2020).

Cidadela de Bragança

Castelo de Bragança.

A cidadela medieval de Bragança é o testemunho do velho burgo que fundou D. Sancho I, onde se destaca o seu castelo, cuja fisionomia é marcada pela sua alta torre de menagem (sec. XV) rodeada de cubelos cilíndricos da centúria anterior. Mas a obra maior da Idade Média em Bragança é a sua Domus Municipalis, usada como Casa da Câmara, e estando datada do século XII.

Castelo (museu militar)
Horário | De 3ª feira a domingo das das 09H00 às 12H00 e das 14H00 às 17H00, fechado aos feriados.
Entrada | 3,00€ (2020).

Centro histórico de Guimarães

Segundo reza a história foi Mumadona Dias quem fundou o castelo de Guimarães para defender o convento que patrocinava nesta zona. Foi este castelo que viu nascer D. Afonso Henriques, pai fundador de Portugal. O centro histórico de Guimarães foi classificado em 2001 como Património Mundial, preservando a memória do berço de Portugal. 

Castelo e Paço dos Duques de Bragança
Horário | De 2ª feira a domingo das 09H00 às 17H30.
Entrada | 6,00€ (2020), domingos e feriados de manhã grátis.

Trancoso

Castelo de Trancoso.

No interior do castelo de Trancoso destaca a torre de menagem que datará do século X quando foi construída por Rodrigo de Todoniz, cabendo a D. Afonso I de Portugal dar-lhe foral e aumentar as suas muralhas. O centro histórico encontra-se abraçado por uma cerca que deve o seu aspeto atual a D. Dinis, que aqui se casou com a Rainha Sta. Isabel. Não esquecer visitar a Casa do Bandarra e centro de interpretação da cultura judaica.

Horário | consultar aqui.
Entrada | Gratuita.

Almeida e Castelo Mendo

Almeida passa a fazer parte de Portugal com a assinatura por D. Dinis do Tratado de Alcanizes, quando o seu castelo é reforçado por este soberano para guarda da linha de fronteira. A vila medieval vai ainda conhecer ampliações e reforços nos reinados de D. Fernando I e D. Manuel I. Com a restauração é cercada por muralha abaluartada configurando-lhe a forma de estrela que hoje a envolve. Nas proximidades a pequena aldeia de Castelo Mendo, conserva ruínas de uma época medieval que completam a visita a este concelho.


Belmonte

O castelo de Belmonte foi edificado no reinado de D. Sancho I para formar a linha defensiva do Alto Côa, tendo o mesmo rei dando-lhe foral em 1199. A torre de menagem é erguida no reinado de D. Afonso III, mas também D. Dinis e D. João I farão melhoramentos neste castelo. Foi D. Dinis quem o entrega à família Cabral e aqui nasceria Pedro Alvares Cabral, em 1467. O castelo é atualmente um anfiteatro ao ar livre restando ruínas do paço dos Cabrais. Merece também visita a igreja de Santiago e o museu Judaico.

Horários | De 3ª feira a domingo das 09H30 às 13H00 e das 14H30 às 18H00.
Entradas | Castelo 2,00€ | Igreja 1,00€ | Museu 4,00€ (2020).

Sortelha

Ruela de Sortelha.

A cidadela de Sortelha permanece ancorada à Idade Medieval, conservada pela presença permanente de população dentro da zona intramuros e pelo isolamento geográfico onde se situa. Deve a sua fundação a D. Sancho I, a edificação do castelo a D. Sancho II e a cerca nova a D. Fernando, sendo a última intervenção medieval já efetuada por D. Manuel I, conforme as suas armas reais na porta do castelo. É pessoalmente a mais bela aldeia histórica do Centro de Portugal.

Idanha-a-Velha

Este antigo povoado romano é transformado em sede episcopal visigoda no século IV, época da qual data a sua antiga catedral e os batistérios. Após a passagem do islão é conquistada por Afonso III de Leão e integrada no Condado Portugalense, sendo doada por D. Afonso Henriques aos Templários. Trata-se do sitio ideal para encontrar a história da Alta Idade Média portuguesa.


Castelo e Convento de Cristo (Tomar)

Igreja Sta. Maria dos Olivais, Tomar.

É Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, quem vai erguer o castelo em 1160, após o rei Afonso I de Portugal entregar estas terras aos templários, que se vai tornar na sede da Ordem em Portugal. A colaboração destes freires cruzados com o rei fundador será determinante na conquista do território luso. É nesse contexto de grande centro templário que se ergue a charola templária do convento de Cristo, obra maior do medievo luso. Outra visita obrigatória em Tomar é a igreja de Sta. Maria dos Olivais. 

Horário | De 2ª feira a domingo das 09H00 às 17H00, no verão até às 18H00.
Entrada | 6,00€ (2020), domingos e feriados de manhã grátis.

Castelo de Almourol

Castelo de Almourol, Vila Nova da Barquinha.

Foi D. Afonso Henriques quem conquistou o castelo de Almourol aos muçulmanos em 1129, entregando esta fortificação medieval aos templários. A sua posição numa ilha no rio Tejo faz dele uma das mais belas fortificações medievais de Portugal. Na torre de menagem há uma interessante exposição sobre a história do sitio e a sua relação com a Ordem do Templo. Uma sugestão para um fim de semana veja aqui

Horário | De 3ª feira a domingo das 10H00 às 12H15 e das 14H30 às 16H30.
Entrada | 4,00€ inclui acesso à ilha em embarcação (2020).

Cidadela de Óbidos

Óbidos na época de Natal.

A fundação do castelo de Óbidos deveu-se aos muçulmanos aos quais D. Afonso Henriques a conquista em 1148, para que passados uns anos D. Sancho I lhe outorgue foral e o reforce. A torre de menagem foi edificado por D. Dinis que a entrega à Rainha Sta. Isabel, passando desde então a fazer parte das propriedades das rainhas de Portugal. Será D. Fernando I quem construa a cerca nova que fecha a cidadela.

Marvão

Será Ibn Marwan quem em 884 funda Marvão num cimo da Serra de S. Mamede em detrimento da romana Amaia no vale junto ao rio Sever. D. Afonso Henrique terá passado por aqui mas é com D. Sancho II que definitivamente entra no reino de Portugal. É uma das mais belas vilas medievais de Portugal. No vale existe ainda uma ponte e torre medieval que dão nome à localidade que nasceu no seu entorno, trata-se de Portagem.

Horário | De 2ª feira a domingo das 10H00 às 19H00.
Entradas | 1,50€ (2020).


Alegrete

Esta pequena aldeia no Parque Natural da Serra de S. Mamede é um daqueles segredos que convém desvelar. Não havendo certezas quanto à sua fundação, foi D. Afonso Henriques quem a retirou da influência muçulmana. Conserva-se os restos do castelo e da muralha que envolvia a vila medieval que passou a pertencer a Portugal com D. Afonso III. Alegrete merece estar nesta lista por méritos próprios. 

Ruínas do castelo de Alter Pedroso

O castelo de Alter do Chão, englobado na malha urbana da vila e perfeitamente restaurado, é obra do final do período medieval, atribuindo-se a sua reedificação a D. Pedro I, mais que este belo castelo o objetivo é subir até Alter Pedroso e conhecer as ruínas desta fortificação destruída durante a Guerra da Restauração. 


Ouguela

Torre de Menagem e muralha abaluartada de Ouguela.

Ouguela é conquista aos muçulmanos em 1218 por Afonso Teles e integrada no reino de Leão, passando para o território português após a assinatura do Tratado de Alcanizes. Foram D. Fernando e D. Dinis quem a vão fortificar seguindo a tipologia da arquitetura militar gótica. Após a Restauração ser-lhe-ão anexadas obras abaluartadas.  À sua frente, do outro lado da fronteira, a vila de Alburquerque, que serviu de refugio ao príncipe D. Afonso nas guerras com seu pai, D. Dinis.

Centro histórico de Elvas

Castelo de Elvas.

Apesar de estar classificada pela UNESCO como a maior muralha abaluartada terrestre do mundo, Elvas esconde dentro dessa fortificação duas cinturas de muralhas muçulmanas (sec. IX e XII), uma sinagoga medieval, um convento domínico com uma das mais belas cabeceiras góticas do pais e um castelo medieval cujas obras se devem a D. Sancho II, D. Dinis e D. Manuel.

Castelo de Elvas
Horário | De 3ª a domingo, das 9H30 às 13H00 e das 14H00 às 17H30
Entrada | 2,00€ (2020).

Cidadela de Estremoz

Paço da Audiência, Estremoz.

Foi com D. Sancho II que Estremoz foi conquistada aos muçulmanos e se começou a construir o seu castelo, obra continuada por D. Afonso III, que vai mandar amuralhar a vila. A torre de menagem, também chamada dos 3 reis, deve-se a obras nos reinados de D. Afonso III, D. Fernando e D. Dinis. Do paço real sobrou apenas a Sala de Audiência com um belo alpendre com as armas da vila. Além da cidadela destaca-se a igreja de S. Francisco, no rossio, com a capela de D. Fradique e o sarcófago de D. Vasco Gato.

Paço da Audiência
Horário | De 3ª a sabádo, das 9H30 às 12H30 e das 14H00 às 17H30.
Entrada | Gratis

Castelo de Alandroal

Castelo de Alandroal.

Em Alandroal, o castelo dionisiano, marca a silhueta da vila. Trata-se de um castelo construído com lajes de xisto reforçado com granito, com a curiosidade de sabermos quem foi o seu "arquiteto", dado o mesmo ter o nome na inscrição da pedra fundacional do castelo na porta Legal, onde se pode ler: "Mouro Galvo me fez". No interior, agora isento de construções, tinha uma única rua que comunicava com a outra porta, a do Arrabalde, onde se pode observar a vara dos mercadores, padrão para as medidas em uso nesta localidade medieval.

Castelo de Terena e Santuário da Boa Nova

Santuário da Boa Nova, Terena.

O castelo medieval de Terena,, atribuído a D. Dinis, tem bela decoração nos capitéis da porta de entrada pela qual se acede ao adarve de donde se vislumbra a vila, a barragem de Lucifecit e o santuário da Boa Nova. O  santuário de N. Sra. da Boa Nova, uma igreja-fortaleza do século XIV, cuja tradição associa à rainha consorte de Castela, D. Maria, filha de D. Afonso IV de Portugal. Curioso encontrar na capela-mor aras votivas dedicadas a Endovélico, deus pré-romano, cujo templo se encontra junto ao rio Guadiana.

Centro histórico de Évora

O centro histórico de Évora esta cercado pela cerca nova, linha de muralhas edificadas por D. Afonso IV e D. Fernando e que encerram o conjunto monumental classificado como Património Mundial, e onde há a destacar, pelo seu caráter medieval: a Catedral (sec. XII) supostamente construída sobre a mesquita muçulmana, a torre visigótica de Sisebuto (sec. VII / XIV), o paço de S. Miguel (sec. XI / XIV) e a igreja de S. Francisco (sec. XII / XV). 

Catedral
Horário | De 2ª feira a domingo das 09H00 às 16H30.
Entrada | 3,50€, inclui claustro, torre e catedral (2020).

Paço S. Miguel
Horário | Sábado e domingo das 15H00 às 18H00.
Entrada | Gratuita.

Igreja S. Francisco
Horário | De 2ª feira a domingo das 09H00 às 17H00, no verão até às 18H30.
Entrada | Gratuita.

Monsaraz

Panorâmica de Monsaraz.

A vila medieval de Monsaraz, que desde há uns anos se reflete nas águas de Alqueva, entrou definitivamente no reino de Portugal pelas mãos de D. Sancho II e dos Templários, O torre de menagem e a muralha são construídas em xisto, dando-lhe um contraste com o branco do casario, devendo-se a sua construção a D. Dinis. Nas proximidades há a interessante igreja templária de Sta. Catarina na estrada que conduz à praia de Monsaraz.

Paço da Audiência e Casa da Inquisição
Horário | De 3ª feira a domingo das 09H30 às 12H30 e das 14H00 às 17H30.
Entrada conjunta | 1,00€ (2020).

Castelo de Viana do Alentejo

Castelo de Viana do ALentejo.

O castelo muçulmano de Viana do Alentejo vai ser conquistada por D. Afonso III e mais tarde será D. Dinis que o reedifique dando-lhe as características 5 torres cilíndricas com coruchéus, que mais tarde serão remodeladas ao gosto de D. Manuel I, ao igual que a igreja matriz que ocupará parte da praça de armas.

Horário | De 2ª feira a domingo das 10H30 às 13H00 e das 14H00 às 17H30.
Entrada | Gratuita

Castelo de Santiago do Cacém

Neste belo castelo encontrámos quase intacta a barbacã, que percorrendo-as possibilitam a vista exterior das muralhas e torres do castelo de Santiago do Cacém. Terá sido um tal Kassem que no século VIII terá fundado neste cerro o castelo muçulmano, conquistado por D. Afonso II em 1217, passando para a Ordem de Santiago. Ao igual que em Viana do Alentejo, aqui também a igreja matriz ocupa parte da fortificação.

Castelo de Beja e igreja Sto. Amaro

Esta pode ser a mais bela torre de menagem medieval que existe em Portugal. A sua altura (40 metros) e proporções, as janelas ora em arco de ferradura ora em ogivas e os matacães marcam uma mistura de românico e gótico que se avista desde a lonjura das planícies alentejanas. Ainda que possa ser de origem muçulmana serão D. Afonso III e D. Dinis quem lhes darão o aspeto atual. Imperdível a igreja de Sto. Amaro, polo visigótico do Museu Regional de Beja!

Castelo 
Horário | De 2ª feira a domingo, das 09H30 às 12H30 e das 14H00 às 18H00.
Entrada | Gratuito.

Igreja Sto. Amaro
Horário | De 3ª feira a domingo, das 09H30 às 12H30 e das 14H00 às 17H15, fechado aos feriados.
Entrada | Bilhete conjunto para este núcleo e para todo o museu Rainha D. Leonor 2,00€ (2020).

Mértola

Igreja mesquita de Mértola.

Toda a zona intramuros de Mértola é de uma beleza, história e preservação ímpar em Portugal. O castelo (sec. X/XIII, a igreja-mesquita (sec. XII) e as zonas escavadas, polos do museu de Mértola, com especial destaque para o polo islâmico, visigótico e basílica paleocristã, fazem deste burgo uma verdadeira lição sobre a história clássica e medieval do sul de Portugal.

Museu Mértola (vários polos)
Horário | De 3ª feira a domingo, das 09H30 às 12H30 e das 15H00 às 17H30, fechado domingo à tarde.
Entrada | 2,00€¿? (2019)

Castelo de Silves

Cabeceira da antiga sé e torre de menagem do castelo de Silves.

Embora à entrada do castelo de Silves se encontre a estátua de D. Sancho I, a história anterior à sua conquista é bem mais interessante, desde a sua fundação até à sua época áurea iniciada com o rei Almutâmide e que perdurou até ao século XII. O castelo atual erguido pelo rei Ibn al-Mahfur no século XIII, e posteriormente reforçado por D. Fernando I, D. Dinis e D. Manuel I. Junto ao castelo merece a pena visitar a antiga Sé de Silves.

Castelo
Horário | De 2ª feira a domingo, das 09H30 às 17H00, no verão até às 19H30.
Entrada | 2,80€ (2020).


Castelo de Paderne

Este castelo de taipa é um dos referentes muçulmanos no antigo reino muçulmano do Algarve. A sua construção aconteceu no século XII sendo conquistado por D. Paio Peres Correia, em 1248, para a Ordem de Santiago ao serviço de D. Afonso III. A sua torre albarrã e os restos da ermida de N. Sra. da Anunciação (sec. XIII). Também nas proximidades a ponte medieval sobre a ribeira de Quarteira.

Cidadela de Castro Marim

Guardando a foz do rio Guadiana, este assentamento foi usado por vários povos até à sua conquista pelos Vândalos e depois pelos Muçulmanos que ergueram o castelo que será conquistado pelo mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia em 1242. Será com D. Dinis que toma a forma atual, quando aqui funda a Ordem de Cristo. No interior da cidadela encontram-se ainda a igreja de Santiago (sec. XIV) e ruínas da torre de menagem e das igrejas de Sta. Maria e da Misericórdia, além das obras abaluartadas do século XVII.

Horário | De 2ª feira a domingo, das 9H30 às 13H00 e das 14H30 às 18H00
Entrada | 1,10€ (2020).

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