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Pastéis de nata acabados de sair do forno. |
Vamos por partes.
Por fora crocante e por dentro sedoso.
Uma massa folhada, elaborada com boa manteiga, recheada com um creme de leite onde se apresentam ovos, leite, farinha e açúcar, que vão ao lume cerca de 15 minutos e que devoramos assim que a sua temperatura nos permite polvilhá-los com canela e açúcar em pó.
Segundo o investigador Vergílio Gomes, a receita dos pastéis de nata surge, tal como se elabora atualmente, num livro da abadessa Bernardina da Conceição do Mosteiro de S. Dinis de Odivelas, escrito algures no século XIX, antes da desamortização. Há uma receita anterior, sem a massa folhada, datada do século XVI, que constava nos cadernos de receitas levadas pela neta de D. Manuel I, a infanta D. Maria, quando esta partiu a caminha da atual Itália para contrair casamento com o duque de Parma.
Contudo os pastéis ganharam fama nacional e internacional graças aos "segredo" com que são elaborados nos Pastéis de Belém. A diário são fabricados só neste local mais de 20.000 unidades que continuam a tradição fundada por Domingos Rafael Alves que fundou esta casa em 1837, anunciando que a sua receita haveria saído do recentemente desamortizado mosteiro dos Jerónimos, facto improvável pois os espaços monacais masculinos tinham proibido o uso do açúcar, reservado apenas às freiras.
Atualmente podemos encontrar os pastéis de nata um pouco por todo o mundo sendo uma símbolo de Portugal, existindo um concurso em Lisboa, desde 2008, que coroa o melhor pastel de nata a concurso.
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