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Património Mundial
Portugal
Foz Côa, arte rupestre mundial (com video)
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Vale do rio Côa, Vila Nova de Foz Côa. |
Arte rupestre mundial que afinal soube nadar e sobreviver ao projeto de construção de uma barragem no final do século XX.
Descobertas e dado a conhecer ao mundo quando se efetuavam os trabalhos de construção do paredão da barragem que ia sumergir grande parte do vale do rio Côa, estas gravuras levaram a comunidade internacional reconhece-se rapidamente este local como a maior concentração de gravuras rupestres pré-históricas ao ar livre do mundo, com uma datação que vai até aos 25.000 anos antes dos nossos dias. A população nacional cantou em uníssono que se deveriam salvar este património até convencer o governo. Pouco depois, em 1998, a UNESCO reconheceu o valor universal e único que o vale do rio Côa tem para a história da Humanidade.
São milhares de gravuras feitas sobretudo aproveitando as placas verticais de xisto, representando equideos, bovideos caprídeos e cervídeos. Existe também uma única representação de um hominídeo. Várias técnicas se sucederam ao longo dos séculos em que o homem procurou estas paragens para se expressar através destes testemunhos que ainda demorrão décadas em ser estudas e quem sabe se entendidos no seu significado.
A visita aos locais, distribuidos em vários núcleos de visitas, faz-se com operadores privados ou do próprio museu, em viaturas todo o terreno que te aproximam às gravuras e as explicam. (Reservas aqui. Preço 15,00€/2018).
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Pormenor de modelo expositivo do Museu do Côa. |
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