Gdansk, a capital do âmbar

Rua Dluga ou Caminho Real de Gdansk, Polónia.
Aquela que foi uma rica cidade livre dentro da Liga Hanseática nos séculos XII a XVII, é hoje a capital da região da Pomerânia, e em conjunto com Sopot e Gdynia forma a área metropolitana da Tricidade.

Em frente à grua de Gdansk.
Gdansk, além do mais importante porto da Polónia, é a capital do âmbar e um destino de veraneio para os escandinavos, que além das praias de Sopot, procuram as belezas góticas da Pérola do Báltico, título que conquistou pela sua beleza. 

Seguramente alguns se recordem de ver na televisão as manifestações dos estaleiros de Gdansk, lideradas pelo Solidariedade e por Lech Wałęsa, que depois se transformou em chefe do governo polaco, e como consequência destas o fim da cortina de ferro.

O que ver e fazer em Gdansk?

Caminho Real

Porta Verde vista desde a ponte da ilha dos Celeiros, Gdansk, Polónia.
Entrando pela Porta Alta e pela Barbacã acede-se à bela Porta Dourada, dando acesso à rua Dluga, via estruturante do centro histórico. Todas as casas desta rua, de aspeto burguês, com comércio no piso térreo, dão um ar de conjunto a toda a artéria. Aqui encontra-se também o curioso Teatro nas Janelas ou o Museu Burguês. A rua termina na Porta Verde, frente ao rio Motlawa.

Ratusz

Antigos Paços do Concelho visto desde a rua Dluga, Gdank, Polónia.
Corte de Artur e Fonte Neptno, Gdansk, Polónia.
Os antigos Paços do Concelho (Ratusz), foram construídos no sec. XVI, em tijolo, e no alto da sua torre a estátua do rei Segismundo Augusto, brilha ao sol. Hoje o edifício faz parte do museu da cidade, espalhado por vários núcleos, e a visita ao seu interior permite visitar o Salão de Actos, entre outras. A sua torre acolhe também o carrilhão que encanta os transeuntes, com o som dos seus 27 sinos. À sua frente a fonte de Neptuno, belo exemplar escultórico que relembra que a riqueza desta cidade chegava do mar. Também aqui se encontra a Corte de Artur, em homenagem ao rei Artur e aos Cavaleiros da Távola Redonda, de estilo maneirista holandês, e que foi à época o grémio de mercadores.

Docas

Panorâmica de Gdansk vista desde o rio Motlawa, Polónia.
O passeio pelas traseiras das casas senhoriais, acessível pelas várias portas que comunicam com as ruas do centro histórico por pequenos túneis, é um local para sentar-se e tomar um refresco ou comer uma sopa. Aqui vais encontrar o belo edifício do antigo Arsenal (sec. XVII), em frente a roda gigante na ilha dos Celeiros. Contudo aquele monumento estrela de Gdansk é a sua grua medieval (sec. XIV) que foi a maior que existiu em toda a Europa e permitia através de cordas e engrenagens, ainda visíveis, o movimento de mercadorias com os navios. Apanhando o pequeno ferry cruza-se para a ilha Olowianka, onde está o Museu Marítimo e o barco-museu.

Santa Maria

Gárgula na rua Mariacka, Gdansk, Polónia.
Entrando de volta à cidade pela Porta de Santa Maria, percorre-se a rua Mariacka, típica por ser o centro do âmbar local. As lojas estão instaladas nas lojas e nalgumas terraças adornadas por gárgulas que dão um aspeto curioso a esta rua. Ao fundo da rua a imponente basílica de Sta. Maria, a maior igreja gótica de tijolos do mundo, podendo albergar no seu interior 25.000 fiéis! Fruto da sua destruição na 2ª Guerra Mundial o seu interior é bastante singelo, destacando-se contudo o relógio astronómico datado do século XV.
Por detrás de Sta. Maria encontra-se a Capela Real, belo exemplar da arquitetura barroca, junto à nova fonte dos leões. 

Antigo Arsenal, Gdansk, Polónia.

Mercado de Gdansk, Polónia.

Estação de Combios de Gdansk, Polónia.

Fonte de âmbar em Gdansk, Polónia.

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