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Guilherme Cortes em frente ao Palácio de Westminster, Londres, Reino Unido. |
Muitos escritores escreveram sobre esta cidade. Muitos cineastas a usaram para os seus filmes. Os primeiros desde há séculos que o fazem. Os segundos há décadas. Londres é uma cidade que não se esgota. Nunca. Seja qual for o motivo pelo qual se viaje, seja qual for a companhia que tenhamos, Londres tem sempre algo para oferecer para além dos locais mais emblemáticos. A forma mais rápida de lá chegar é certamente de avião e apesar de ser uma cidade muito procurada e movimentada, a verdade é que se conseguirmos comprar bilhetes quanto antes, tanto melhor. Os voos são acessíveis mas não tão acessíveis quanto podemos pensar à primeira vista. Já estive em Londres cinco vezes. A primeira vez que a visitei, fi-lo usando o aeroporto de Heathrow, o maior do Reino Unido, um dos maiores da Europa e o terceiro a nível mundial em relação ao número de passageiros. Uma vez que esta visita ocorreu por motivos profissionais, pude ter a noção mais precisa do sistema de transportes, de horários dos principais monumentos e como orientar-se no que se refere às refeições. Diga-se que, na segunda visita à cidade tudo foi mais e melhor aproveitado. Chegando ao aeroporto de Stansted, pois as viagens low-cost acabam por facilitar a vida a quem gosta de viajar, apanhei o comboio que nos leva ao centro de Londres, à estação de Liverpool Street. Depois, daqui até Westminster são menos de cinco minutos, e não importa mesmo que carreguemos as nossas malas. Ao sair da estação (uma das mais impressionantes de todas) devemos sair pela saída sul que tem uma vista privilegiada para a
torre do Big Ben e para o
Palácio de Westminster. Deslumbra de imediato!
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Estátua
de Eros, Piccadilly Circus, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes. |
Por outro lado,
alojar-se em Londres pode ser fácil mas nem sempre é barato. Da minha
experiência se não tivermos por lá ninguém conhecido, o melhor é escolhermos um
alojamento – hotel ou hostel – que disponha de um bom pequeno almoço.
Quanto aos meios de
transporte, o mais utilizado é o metro, conhecido como Tube. Nos últimos meses também já disponível 24h por dia nas linhas
principais. Usar um double-decker é mais económico do que o metro mas para se
perceber a multiculturalidade da cidade, deve-se usar o metro. Mais ainda se
estiver a chover o que é bastante frequente. E, apesar de não ser recomendável
usar a Northern Line ou a Jubilee Line nas horas de ponta, deve-se viajar pelo
menos uma vez para perceber a sensação.
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Vista
para Walkie-talkie. Fotografia tirada
do topo do The Shard, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes. |
Veja-se por onde se
veja, a cidade constitui um marco na cultura ocidental. E pode ser visitada sob
todos os pontos de vista: militar, cultural, patrimonial, lúdica e até comercial.
O melhor é misturar todas estas perspectivas! De todos os sítios por onde já
deambulei em Londres destaco o
Palácio de Westminster – com visita guiada em
várias línguas que mostra não só o interior do palácio mas a história política
do país; a
Abadia de Westminster – um dos edifícios mais imponentes perto do
parlamento e sede de muitas coroações e casamentos reais cuja construção teve
início há quase mil anos; a
National
Gallery – local onde encontramos as obras mais importantes de variadíssimos
pintores, também e sobretudo aqueles que sempre tiveram uma ligação à
CommonWealth; a
Torre de Londres -
fortificação património mundial e local onde se guardam as jóias da Coroa
inglesa (se puderem, façam a visita guiada com um dos Guardas Reais); o
the Shard, o arranha-céus de Londres por
excelência e o mais alto edifício entre as Torres de Chicago e o
Burj Khalifa do Dubai; o
Sky Garden – jardim tropical no cimo do
arranha-céus mais conhecido como Walkie-talkie. Aqui terão de usar uma
indumentária mais formal e só com reserva prévia. Além disso, as regras de
segurança nestes dois edifícios estão cada vez mais apertadas, portanto não
será de estranhar se além desses requisitos vos pedirem a documentação de
identificação; o
Madame Tussauds - onde poderão passear e cruzar-se com as estátuas
de cera em tamanho real das estrelas mais importantes do panorama artístico,
desportivo e político mundiais;
Piccadilly Circus – local de reunião, convívio
e de compras com muito movimento onde poderão ir ao teatro, fazer compras.
Existe uma boa livraria e muito famosa chamada WaterStones ou, mais em direcção
a Leicester Square, a M&M’s World; o
Soho, bairro londrino considerado
alternativo por ser o bastião da tolerância e da liberdade na identidade de
género; o
Natural History Museum (um dia, no mínimo) e o
Science Museum - para
todos aqueles que respeitamos o planeta;
British Museum – para quem adora
História, Escultura e Geografia;
Covent Garden - ideal para um passeio ao final
da tarde ou algumas compras; e, por último não menos importante o
Palácio de
Buckingham – residência oficial da Rainha Isabel II.
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Residência
do Primeiro Ministro Britânico, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes.
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Como sugestão de
passeio, deixo-vos a ideia de chegar a
Charing
Cross de metro e depois ir descendo até
Trafalgar
Square onde se localiza a
National
Gallery seguindo depois pela avenida
Whitehall
que dá acesso à Praça da Commonwealth onde está o Palácio de Westminster. Neste
percurso temos paragens obrigatórias no
The
Household Cavalry Museum. Outro dos passeios agradáveis, mais para quem quer
(e pode) fazer compras é percorrer a Cromwell Road ou a South kensington Road
até Knightsbridge passando por um conjunto de espaços comerciais que não vos
deixam ficar na rua.
Boa viagem!
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Perspetiva
do The Shard, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes.
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Recanto
escondido: Neil’s Yard (Muito perto de Covent Garden) em Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes. |
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Vista
de Londres desde o ponto mais alto do The
Shard, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes.
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Fachada
da entrada principal do Natural History
Museum, Londres, Reino Unido. | Foto de Guilherme Cortes.
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